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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Entrevista com Arthur Girão, da banda Os Tucunarés Selvagens

Entrevistamos Arthur Girão, baixista da banda tucuruiense de punk rock Os Tucunarés Selvagens durante a passagem da banda em Belém do Pará para se apresentar no projeto. A banda é composta, além de Arthur,  por Daniel Berg (vocal/guitarra), Rodrigo Rasec (bateria) e Tulio Tagore (guitarra). Nós conversamos sobre como tudo começou, como é a cena cultural de Tucuruí e muitas coisas mais as quais você vai encontrar no texto abaixo.

Os Tucunarés Selvagens
P: Qual a origem do nome da banda?
Arthur: Tucunaré é um peixe muito famoso na nossa região, na nossa cidade [Tucuruí], e nós queríamos fazer referência à cidade e ao nosso estilo punk rock, daí veio a ideia “Tucunaré Selvagem”.  Depois eu tive a ideia de colocar “Os Tucunarés Selvagens” pra dizer que é um grupo, sabe?

P: E quais são as maiores influências de vocês?
Arthur: O principal pra gente é Ramones, mas temos influência mais rock’n’roll  também, como Chuck Berry, pegando os detalhes das guitarras; de influência brasileira nós temos o Tequila Baby, Erasmo Carlos, ou seja, a gente é punk rock com um pouco de rock’n’roll.

P: E como que vocês se conheceram?
Arthur: Bem, eu, o Rodrigo e o Túlio, que são o baterista e o guitarrista, nos conhecemos há anos, desde criança, tipo, tocar juntos, voz e violão. A gente formou uma banda, uma bandinha mesmo de criança. Aí com o tempo nós conhecemos o Berg, que tinha outra banda. Estava sem banda e o Rodrigo e o Túlio estavam em uma quando o Daniel começou a montar os Tucunarés. Ele me perguntou “Tu quer tocar baixo?” e eu disse “Cara, eu quero sim”. Isso foi bem no comecinho, o antigo baterista saiu e entrou o Rodrigo. Mais recentemente, nós queríamos um outro guitarra, aí o Túlio acabou entrando também.

P: E qual foi seu primeiro contato com o contrabaixo?
Arthur: Meu primeiro contato foi com o contrabaixo do Túlio, ele tocava baixo e eu guitarra, aí tivemos a ideia de fazer uma inversão.

P: E como são as letras das músicas de vocês?
Arthur: Nós fazemos uns temas mais soltos, a gente fala um pouco mais de bebida, carros, histórias que aconteceram com a gente, situações, amores fracassados ou bem sucedidos, essas coisas [risos].




P: Conte-nos um pouco sobre a cena cultural de Tucuruí.
Arthur: Cara, a cena é complicada de se fazer porque é meio difícil de arrumar, de se fazer eventos lá, pois lá não tem espaços pequenos, então temos que fazer grandes eventos pras bandas poderem tocar. É palco grande, som grande... Mas tirando isso, o cenário é bem produtivo, a gente consegue ter um público bacana, a gente consegue ter uns fãs. Tem várias bandas em Tucuruí que são muito boas, e a gente busca apoiar elas pra fortalecer a cena. Porque sem banda não tem cena, e aí sem cena pra apoiar nenhuma banda sobrevive sozinha, principalmente independente; não vende CD, não lota show e perde motivação. No interior do Pará, eu vejo as bandas mais preocupadas com a cena local.

Os Tucunarés Selvagens em apresentação.
P: Como vocês pretendem distribuir o material de vocês?
Arthur: Nós ainda estamos gravando, mas estamos pensando em fazer uma coisa independente, tudo direitinho. A gente está procurando não obter lucro, mas ter como pagar o trabalho. Estamos pensando em vender o cd, fotos, kits, essas coisas. Não paramos muito pra pensar ainda, mas já estamos nos organizando. Nós temos o apoio dos nossos amigos, mas equipe profissional mesmo pra ajudar nisso não. Mas já temos certo apoio.

P: Vocês tem alguma ideia de quando pretendem sair da região para divulgar o som da banda?

Arthur: A gente pensa nisso sim, ainda mais que com o EP a coisa já fica mais profissional, mais produzida. Mas a gente quer sim, viajar, gosto muito de viajar com a galera, me sinto muito realizado fazendo isso.  Nós já temos alguns contatos, algumas informações em algumas cidades. Nós estamos pensando em fazer uma conexão de Tucuruí com outros lugares pra que a gente possa divulgar outras bandas e elas divulgarem a gente.

Você pode ouvir e baixar gratuitamente as músicas da banda através do Soundcloud (https://soundcloud.com/tucunar-selvagem). Ah, e não esqueça de curtir e seguir a página deles no Facebook (https://www.facebook.com/pages/Os-Tucunarés-Selvagens).

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Entrevistadores: Tamires Nobre e Fernando Campos
Transcrição: Tamires Nobre
Edição: Tamires Nobre

sábado, 29 de novembro de 2014

Entrevista com Gabriel Freire e Bruno Sullivan, da banda Lanchester

O projeto fez uma entrevista com Gabriel Freire e Bruno Sullivan, respectivamente vocalista e baterista da banda paraense de thrash metalcore Lanchester, que em breve irá tocar aqui no Planeta do Som. Conversamos sobre a banda, sobre as características de suas composições, como eles se encontraram em seus instrumentos e sobre de onde veio a vontade de fazer parte de uma banda, entre muito mais que você descobrirá no texto abaixo.

A banda é composta, além de Gabriel e Bruno, por Tobias Mendes (guitarra solo/vocal de apoio), Felipe Cohen (guitarra base) e Rodrigo Santos (baixo).

Rodrigo Santos, Tobias Mendes, Gabriel Freire, Felipe Cohen e Bruno Sullivan.
P: De onde veio o nome Lanchester?
Bruno: O guitarrista, com a idéia de falar sobre a realidade da vida, usou um nome de uma arma usada na Primeira Guerra Mundial. Nós achamos que era uma boa idéia por caracterizar bem a banda. Na verdade, primeiro pensamos em “Unidade Cinco”, mas outra banda já usava o mesmo nome. Nós nos espelhamos bastante em bandas de Thrash Metal, como, por exemplo, Exodus, Kreator, Metallica, Megadeth, entre outras. Temos o objetivo de passar uma boa aparência ao público.

P: Como vocês se juntaram para formar a banda?
Bruno: Começou na escola... Eu e o atual guitarrista [Tobias] pensamos em montar uma banda. Nos indicaram um vocalista, fui convidado por um amigo para um evento onde conheci o Gabriel, onde logo conversamos sobre a proposta de banda e depois o convidamos para a banda. Foi assim que formamos a banda.
Banda Lanchester em ensaio.

P: Vocês possuem músicas autorais?
Gabriel: Por enquanto temos apenas uma música autoral, cujo nome é “Luta”. Quando entrei na banda, essa música já estava sendo preparada, mas ainda não estava completa. A gente até já mudou várias vezes essa música, até que se encaixasse no nosso estilo. Nós temos vontade de fazer mais músicas autorais, o Bruno (que é o compositor da banda) já tem várias letras, as quais pretendemos usar para nossas futuras músicas.

P: Qual a opinião de vocês a respeito da cena musical independente em Belém?
Gabriel: Acho que as bandas que estão tentando ganhar seu espaço aqui no cenário local underground, até mesmo em um cenário mais popular, deveriam ter um maior incentivo, um  maior apoio. O que vocês fazem no projeto [Planeta do Som] já é um exemplo de apoio às bandas, vocês estão ajudando da melhor forma que podem com os shows e as entrevistas, isso dá um incentivo muito legal para fazer com que as bandas continuem com seus trabalhos, pois muitas chegam ao fim devido à falta de oportunidade, à desvalorização; Aqui em Belém, o rock é muito desvalorizado, pois o pessoal pensa que fazemos tudo de graça; não dá para tocar de graça para sempre, pois queremos viver disso. Nós fazemos isso porque estamos procurando nosso espaço, mas é claro que gente vai querer alguma coisa em troca. Músico é uma profissão como qualquer outra,  como médico, advogado... E ainda tem o público que, na maioria dos casos, desvaloriza as bandas locais e valoriza bandas internacionais que nunca botaram os pés aqui, perdendo muita coisa boa aqui na região.

Banda Lanchester.
P: De onde veio a vontade de formar uma banda?
Gabriel: No meu caso, isso foi desenvolvido na minha pré-adolescência, quando tive uma melhor oportunidade de conhecer mais profundamente diversos tipos de bandas e seus estilos e criar uma identidade à respeito de qual estilo eu me encaixaria melhor, que é o Metalcore, um estilo que eu admiro pra caramba, e que é o estilo que a gente trabalha na Lanchester.
Bruno: Quando eu era menor, sempre me espelhei em artistas internacionais. Logo depois adquiri uma base de conhecimento e decidi que formar uma banda e ser reconhecido era o que eu queria para
a minha vida.

P: Como vocês escolheram seus instrumentos?
Bruno: Meu tio, que era baterista de uma banda, me ensinou a tocar bateria quando eu ainda era pequeno. Ganhei minha primeira bateria aos 6 anos de idade, fui treinando, e aos 10 anos já tocava em uma banda.
Gabriel: Bom, não tive essa facilidade do Bruno em ter um familiar músico, porém meu pai gostava de Scorpions e eu curti o som, tanto que eu só passei a me interessar por música depois disso. Achei uma coisa diferente, mesmo eu sendo moleque, consegui perceber algum sentido naquilo. Mas quando cheguei à pré-adolescência, passei a querer ser vocalista, pois era uma coisa mais acessível, principalmente porque não tinha instrumento. Com o tempo fui aprendendo as técnicas sozinho, pode-se dizer que fui do jeito “errado”, eu apenas passei a tentar fazer e imitar. Isso durou cerca de dois anos, fui treinando e aperfeiçoando, até que percebi que já estava pronto para entrar em uma banda. Mas só porque a gente entrou numa banda não quer dizer que seja uma zona de conforto; a gente sempre quer saber mais, estudar mais.



P: Qual as características das letras de vocês?
Gabriel: Cada integrante vê a vida de forma diferente. Eu, por exemplo, na hora de compor uma música, eu gosto de puxar para o lado romântico, sobre amor e até sofrimento. Já ele [Bruno] fala sobre temas mais atuais. Mesmo compondo de forma diferente da dele, eu gosto muito desse tipo de letra que fala sobre a realidade, acho que é uma forma legal de transmitir pensamentos, opiniões sobre determinado assunto.
Bruno: Eu falo mais sobre problemas sociais, sistema político, instituição, fatos históricos. Eu também gosto de falar bastante o confronto entre a religião e a ciência. Eu gosto de explorar os assuntos atuais que são de grande repercussão. Por exemplo, tem uma banda que eu sou muito fã, o Project46 (que até estão fazendo shows lá fora), que fala muito sobre os problemas que o nosso país enfrenta hoje em dia.
Gabriel: Estávamos conversando em algumas reuniões, sobre a possibilidade de abordarmos fatos históricos que chocaram o mundo ou até mesmo informar muitos que não estão cientes de alguns fatos meio macabros, como, por exemplo, o Projeto Filadélfia.

P: Qual o recado que vocês dão àquelas bandas que ainda estão começando?
Gabriel: Nós ainda nos consideramos novos, pois a banda foi concretizada apenas em maio. O que posso dizer é: corram atrás dos seus sonhos, acreditem, não desistam, pois não é fácil. Sempre haverão barreiras que irão tentar impedir a gente de continuar e atingir o topo. Todos esses problemas não serão nada quando vocês se superarem e passarem por eles.

E aí, gostaram? Querem saber mais sobre a banda? Curta a página deles no facebook clicando aqui.
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Entrevistadores: Tamires Nobr
Transcrição: Samuel Ferreira
Edição: Tamires Nobre e Samuel Ferreira

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Entrevista com Rafael Oliveira, da banda Ultramodernos

O Planeta do Som realizou nesta semana uma entrevista com Rafael Oliveira, guitarrista e vocalista do Ultramodernos, que é uma banda autoral Indie/Stoner rock de Icoaraci que vai se apresentar no próximo evento do projeto. Ele conversou com a gente sobre o surgimento da banda, como tudo começou, sobre o significado do nome da banda e sobre como eles pretendem lançar seu material. Além de Rafael, a banda é composta por Guilherme Morais (vocal/guitarra), Pedro Guedes (bateria) e Bruna Sousa (baixo).


P: Como o Ultramodernos se formou? 

Bruna Sousa e Pedro Guedes, da banda Ultramodernos, em apresentação
no dia 22/11/14, no Bar Gato Verde em Icoaraci - Belém - PA.
Rafael: A banda se formou após o término da minha antiga banda Jonny Money, da qual o Guilherme também fazia parte. A banda terminou e nessa separação ele viajou para Fortaleza, onde teve a oportunidade de ver os shows das bandas nacionais que nos influenciavam, Vivendo do Ócio e Selvagens à Procura de Lei. Isso fez com que se abrisse uma gama de ideias baseadas na cena da música no Nordeste que respeitamos muito. Em Belém eu havia visto o show de Rock RocketMatanza e Black Drawing Chalks, estávamos nos mantendo em contado e trocando ideias sobre isso. Nessa hora a gente já sabia que a cena independente no rock nacional estava ganhando um punch a mais. Mas antes do Guilherme voltar em 2011, eu já havia experimentado a ideia com outra formação. No começo, queríamos fazer um rockabilly/psychobilly, mas logo vi que isso não era a minha praia, então quando o Guilherme voltou de Fortaleza unimos as forças e ideias pra efetivar o que seria “O” Ultramodernos. A banda teve muitas formações antes da atual, trocamos duas vezes de baixista e umas cinco vezes de baterista, chegamos a ficar um duo onde eu tocava bateria (pra nunca mais espero), até que um dia cansei e chamei a Bruna pra tocar baixo, na verdade nem foi um
convite, foi meio que uma intimação [risos]. Eu dava aula de guitarra pra ela desde quando ela tinha uns 15 anos eu acho, num belo dia cheguei e disse que ela ia tocar baixo na banda, ela curtiu bastante e acho que se encontrou nos graves. Quanto ao João foi tipo: cansados de trocar de baterista, o Guilherme chegou e disse que eu deveria assistir ao show da The Crush Machine. Quando vi juro que não acreditei: um cara tocando bateria com tanta força, com tanta raiva que me hipnotizou e nem prestei atenção nas músicas da banda, só no batera, o cara destruía, nessa hora eu falei pro Guilherme que havíamos encontrado o cara certo. Acho que acertamos. Eu quero tocar com eles pelo resto da minha vida. 

P: Qual a ideia por trás desse nome? 


Rafael: O nome Ultramodernos veio de uma ideia maluca, uma mistura inspirada na teoria filosófica do ciclo do infinito, o ciclo do carbono, onde se fala da imortalidade das coisas e dos seres, tipo, os átomos que compõem meu corpo hoje já estiveram provavelmente nas cinzas vulcão no meio do Japão há milhões de anos e daqui a mais um tempo vai estar compondo outro corpo. A aliança é infinita, seu começo é o próprio fim, mas cada começo é novo. A música hoje em dia aplicada a essa ideia é a nova volta da aliança, onde se pega a fórmula da música pop de intro/verso/refrão deixada pelos Beatles e refaz, onde talvez precisassem destruir tudo e dos escombros construir algo novo. Sobre o novo, a atual cena musical do mundo diz isso, nada de novo no fronte, só velhas ideias sendo reaproveitas, sendo mais mastigadas a ponto de ficar mais fácil para o público engolir, as bandas fazem isso,” O” Ultramodernos (no masculino pela referência, como sendo “o conceito filosófico Ultramodernos” do nome) escuta o velho pra fazer o novo. Ultramodernos é isso, Ultramodernos tem a cara dessa cidade, Belém do Pará, a cidade quente e úmida, tropicália amazônica, a serpente que devora o próprio rabo, a cidade que se sorve entre o verde e o concreto, na acidez dos sons dos trópicos, rock and roll ácido e dançante, que se consome no infinito. A formação, Rafael Oliveira e Guilherme Morais, armados de guitarras com munição infinita de eletricidade e drives se unem para o novo, assim como a semente nova provida do fruto podre. Assistidos por Bruna Sousa, a rock and roll queen do contrabaixo, Delta dos graves como o motor que faz a máquina trabalhar, a alma da Femme Fatale cantada pelos Velvets, mais a bateria de Pedro Guedes que é os trilhos onde a locomotiva a vapor moderna avança direto da revolução industrial para a corrida espacial, assim quando tudo avançar, tudo então será primitivo, o moderno hoje, amanhã ultrapassado e no infinito, a volta ao início, o moderno novo, o novo velho, SUPER, HIPER, ULTRAMODERNOS. 

P: O que motiva vocês a tocar? 
Rafael: Acho que somos máquinas movidas à música, a vontade de fazer música, não sei dizer o que seríamos sem o rock and roll. Tivemos nossas ideologias formadas pelos nossos ídolos, isso nos motiva todos os dias, a vontade de tocar e cantar. 

P: Quais as suas influências musicais? 
Rafael: A ideia da banda é misturar dois estilos distintos em prol de um som novo, trabalhar o Indie nas linhas dançantes como as bandas de “rockinho” como chamamos tipo Stones e Beatles mais a linha “retona” do stoner rock de Fu ManchuKyuss, Queens of the Stone age. Mas a gente escuta tudo e mesmo que por um segundo você vai achar Black Sabbath, Led Zeppelin, The Doors, um pouco de trash metal, de grunge, Mutantes, enfim, só escutando pra saber.  

P: Qual a visão de vocês, como uma banda autoral e independente, da cena musical da região? 
Guilherme Moraes e Rafael Oliveira, da banda Ultramodernos,
em apresentação no dia 22/11/14, no Bar Gato Verde em Icoaraci - Belém - PA.
Rafael: Difícil dizer se existe realmente cena independente, sempre estamos à mercê de algo; mas acho muito interessante ter a liberdade da criação e poder fazer por nós mesmos. Agora quanto à cena independente, ela está crescendo, só acho que ela seria mais forte se houvesse maior união e maior vontade de agregar as coisas à cena. 

P: Vocês pensam em gravar CD? Alguma previsão de quando isso pode acontecer? 
Rafael: Estamos gravando sem pressa, queremos que a nossa primeira impressão fique. Acho que não lançaremos um álbum completo. Talvez a gente fique mandando uns EP’s de vez em quando, quem sabe no futuro a gente faça um álbum de verdade. Acho isso de álbum uma responsabilidade muito grande, coisa de mainstream, obrigação de fazer juntar muitas músicas num disco e fazer ele ser completo do começo ao fim. Acho que a rapidez da informação não deixa mais a galera curtir um disco inteiro, só aquela galera mais radical como eu por exemplo que ainda pego o disco, sento e escuto todo. 


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Entrevistadores: Tamires Nobre
Edição: Tamires Nobre